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Governo federal decide não prorrogar horário de verão
(Da Redação) O governo decidiu não prorrogar o horário de verão. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (11) após reunião entre o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) e a presidente Dilma Rousseff. "Chegamos a conclusão, após avaliação bastante técnica, de que não devemos prorrogar. Portanto, no próximo dia 22 encerra-se o horário de verão", disse Braga. O motivo para manter o horário de verão em seu formato original, segundo ele, está nos limitados ganhos que essa medida traria. "Do ponto de vista da energia, parte do Brasil ficaria pela parte da manhã às escuras. Então teríamos mais consumo na parte da manhã", explicou. Já na parte da tarde, de acordo com o ministro, poderia haver um ganho caso o horário de consumo mais intenso ainda fosse no fim da tarde, a partir das 18h, o que não vem ocorrendo. O forte calor acabou por trazer esse "horário de ponta" para o início da tarde, a partir das 14h, quando há um uso intenso de aparelhos de refrigeração. "Outra questão é na aviação civil. Teríamos de fazer alguns ajustes e chagamos a conclusão que não teria ganhos ao cabo de todo o esforço", concluiu Braga. Na última segunda-feira (9), Braga defendeu que o governo está "analisando a questão energética permanentemente". Ele afirmou ainda que o governo prorrogar o horário de verão por mais um mês na tentativa de economizar energia em um momento que o setor enfrenta dificuldades. Geração Distribuída O ministro disse ainda que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) está elaborando uma proposta para incentivar a geração distribuída, ou seja, o uso de geradores por grandes consumidores, como shoppings e indústrias para aliviar a tensão na rede. Braga defende que essa medida pode incluir 300 megawatts médios no sistema elétrico. "A Aneel vai apresentar a proposta. Vai ser feita uma portaria sobre o tema", disse. "Há uma economicidade ao se estabelecer essa ação, que terá impacto positivo a partir de março na ponta de carga [horário de pico] e na geração de energia como um todo", afirmou. A medida deve ajudar as empresas de distribuição que precisam contratar energia extra para atender a demanda de seus consumidores. "Estamos falando de um programa que equivale a 3 mil megawatts na ponta de carga. Transformado ao longo do mês isso equivale a 300 megawatts médios", detalhou o ministro. Esse potencial identificado por estudos técnicos está agora sendo verificado com as próprias empresas que possuem os geradores e que podem aceitar participar do programa. Todos os empresários que aceitarem participar do programa terão a energia remunerada. Com informações da Folha Online....


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